A evasão é um dos maiores problemas do Ensino Superior, público ou privado. Representa uma perda social, de recursos e de tempo de todos os envolvidos, sendo motivos de críticas de especialistas e de estudiosos da Educação e da Economia. Nas IES públicas, a desistência dos alunos ao longo do curso é um dos assuntos que mais despertam preocupação devido à ociosidade e desperdício que representa para o sistema, que pode, inclusive, indicar deficiências de ordem acadêmica e de medida de efetividade do ensino.
A concorrência no setor privado de ensino superior acirrou-se muito nos últimos anos, exigindo cada vez mais que os gestores universitários se desdobrem para manter um número razoável de matrículas, a preocupação com a evasão desses mesmos alunos não é, ainda, uma ênfase do setor. O que se vê é uma grande pulverização de cursos - na tentativa de manter o número total de estudantes - e uma guerra de mensalidades em muitos Estados, o que acaba gerando, frequentemente, uma dificuldade extrema em se manter a viabilidade desses cursos quando os mesmos entram no ciclo profissionalizante.
Diferentemente do que acontece com os professores - pois tudo é feito para mantê-los - muito pouco é sistematizado com o objetivo de evitar que, pelas mais diversas razões, grande parte dos alunos abandone seu curso, ou peça transferência.
É interessante como esse assunto é pouco estudado no Brasil, diferentemente de outros países, mesmo com suas consequências implicando, de fato, em problemas acadêmicos, financeiros e sociais (não há nada que signifique maior fracasso institucional do que o aluno que se evade!). As estatísticas internas quase não contemplam o problema, não se levanta períodos críticos, ou mesmo se verifica a correlação entre reprovações, desempenho docente, inadimplência ou qualidade do ingressante com os índices de evasão. Todos acham alguma coisa, poucos sabem o quê e porquê realmente a evasão acontece, pois buscam explicações fáceis.
A qualidade de ensino pode ser mensurada de muitas formas, uma delas diz respeito à efetividade da conclusão do curso pelo aluno em relação ao tempo e, também, ao grau da aprendizagem alcançado e não é mais possível que tudo na Instituição se volte para manter as “classes funcionando” e quase nada seja feito para minimizar as causas de turmas cada vez menores ao longo do desenvolvimento do curso, uma peneira perversa que precisa ser combatida por todas as razões lógicas e pedagógicas existentes.
Para ampliar a visão estratégica e gerencial dos gestores acadêmicos e administrativos das IES em relação às estratégias institucionais para combater a evasão,
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Instituto Lobo / Lobo & Associados apresenta o tema: “A Evasão no Ensino Superior: de nada adianta atrair mais alunos quando não se consegue mantê-los”, quando serão debatidas as principais questões sobre o assunto, tais como: